sábado, 1 de janeiro de 2022

2022

 2021 foi um ano estranho!

Um mundo inteiro em reboliço à conta de uma pandemia que atingiu o ser humano em finais de 2019 / início de 2020 e que se esperava que tivesse o seu fim durante o decorrer deste ano. Foi a corrida à vacinação, às alternativas laborais, à procura de novos rumos de vida e a tantas outras coisas que cada um poderá relatar e constatar. 

O certo é que começando 2022, os números de novos casos continuam a subir, embora com menos gravidade que no ano anterior, segundo os especialistas, devido ao grande numero de pessoas vacinadas e à menor gravidade da nova variante. 

Nesta altura alguns de vocês poderão já comentar: "mais uma que só fala deste maldito "bicho"". 

Mas não é sobre isso que vos quero falar, esta foi apenas uma breve introdução para pensar alto no novo ano que hoje começa. 

Um ano em que, contrariamente aos anteriores, tenho várias expectativas que espero vir a concretizar. Coisas simples, mas que por vezes a preguiça aliada ao "deixa andar" impedem que se façam pequenas maravilhas pessoais, que nos coloquem sorrisos no rosto e que nos encham o ego (no bom sentido) de orgulho pela tarefa concluída. 

Quero escrever mais e muito mais este ano e dar-vos conta do que vou fazendo. Quero ler muito mais e divulgar-vos a minha opinião sobre o que leio. 

Mas, sobretudo, gostaria de chegar ao final de 2022 com um sorriso de orelha a orelha, com mais seguidores neste espaço e que todos contribuam para que o mesmo se concretize num momento agradável durante uma pequena pausa ao longo do dia, ou da noite. 

Desejo-vos um Ano cheio de tudo o que mais desejarem. 

Hermann Hesse referiu um dia:

"(…) Existem, para cada falante, as palavras que lhe são favoritas e as que são estranhas, as preferidas e as evitadas, as quotidianas, mil vezes utilizadas sem nelas recearmos um desgaste, e outras, festivas, que por muito que lhes tenhamos amor, apenas empregamos com grande ponderação e parcimónia, dizêmo-las e escrevêmo-las com a raridade e criteriosa selecção apropriadas ao seu carácter festivo. Entre estas conta-se, para mim, a palavra 'felicidade'.(…)"

"Quando as pessoas mais velhas tentam recordar-se da altura das suas vidas, da frequência e da intensidade com que sentiram felicidade, procuram sobretudo a infância, e com razão, pois para uma vivência plena de felicidade é necessário antes de mais estar livre dos constrangimentos do tempo, e bem assim, dos impostos pelo temor e pela esperança, e esta é a capacidade que a maioria das pessoas vai perdendo com a passagem dos anos."

(excerto do livro "Da felicidade" de Hermann Hesse)

Por favor, não deixem que o passar dos anos vos apague esta capacidade de ver as coisas belas que vos rodeiam e com elas possam ser felizes.

Até breve




ilustração de Amanda Cass

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