quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Um céu nublado de Pedro Cipriano

Um conto pequeno, escrito de uma forma simples, mas que nos mostra uma imagem de uma época e de uma cidade que já não existe na realidade, mas qe ainda é bastante recente nas nossas lembranças.
 
Impossível esquecer esses tempos de guerra...
 
Por outro lado, uma imagem bem real, a procura lá fora  nos estudos ou de um trabalho que já não existe no nosso país. O "salto" de novo, a procura e o desencanto de quem cá fica.
 
Simples mas bem escrito. Gostei bastante.
 
Pode ser lido no blogue do escritor: "Chá de Domingo"
 
 
 
 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Dois anos de existência, uma pequena oferta

Faz hoje dois anos que este espaço foi criado. 

Dos objectivos iniciais, muito foi concretizado, mas o tempo passa e vai trazendo novas aventuras. 

As ideias vão-se dispersando como que levadas pelo vento que sopra do norte...e vão surgindo novos sons, novas cores que se vão transformando em mensagens que vou partilhando convosco.

O gosto pela leitura é uma constante e será sempre a linha condutora que me une a todos os meus visitantes, ou quase todos, e é igualmente a face mais exposta do blog.

Não vou falar muito sobre o tempo que passou, apenas quero agradecer todo o apoio e a amizade de quem me visita regularmente e deixa as suas mensagens, ou apenas a visita de quem lê e sai agradado. Espero contribuir para incentivar o gosto pela leitura e pela divulgação de alguns autores, uns mais conhecidos outros menos, através das minhas opiniões. 

Deixo-vos uma prendinha.....

Deixo-vos um conto popular chinês, sobre a criação do mundo, uma história engraçada. Espero que gostem ....




GUMIYA, O CRIADOR 

Dizem que nos tempos de antigamente, o céu e a terra não existiam e que também não havia nem plantas nem homens. Tudo era escuridão e só havia nuvens. Ora aconteceu então que o grande mágico, um gigante chamado Gumiya e os seus doze filhos resolveram criar o mundo e pôr nele muitas coisas. Sem perder tempo, começaram a procurar materiais para criar esse mundo.

Naquele tempo havia um rinoceronte, que era amigo e companheiro das nuvens, que costumava passear com elas pelo universo.

Quando Gumiya descobriu o rinoceronte, obrigou-o a sair do seu esconderijo, arrancou-lhe a pele e fez com ela o céu e depois juntou as nuvens mais bonitas, e fez delas roupas para o cobrir. Dos olhos do rinoceronte, fez estrelas e pô-las a brilhar lá no céu. Com a carne do animal, criou a terra; com os ossos, as pedras; com o sangue, a água e com os cabelos dele, fez várias espécies de árvores, de arbustos, de ervas e de flores. Depois, agarrou no cérebro do rinoceronte e dele fez um homem e uma mulher. Da medula dos ossos, criou todas as espécies de aves, animais selvagens, répteis e peixes.

Gumiya lançou o céu para o espaço, mas não o conseguiu segurar bem e tinha, por isso, medo de que pudesse vir a cair. Debaixo dele suspendeu a terra, mas também não tinha nada com que a sustentar. Com receio de que, de repente, tudo isto se pudesse soltar, então ele, como era muito esperto, descobriu uma maneira de resolver o problema. Transformou as pernas do rinoceronte em quatro pilares e pôs cada um deles nos quatro cantos do céu, a norte, a sul, a leste e a oeste. Depois, Gumiya apanhou uma enorme tartaruga e colocou a terra às suas costas. A tartaruga, no entanto, não estava disposta a fazer isto e pensava sempre numa maneira de escapar. Um seu ligeiro movimento fazia abanar a terra toda. Então para a vigiar, Gumiya escolheu o mais fiel dos seus galos de ouro para a guardar e para não a deixar fugir. Quando a tartaruga se mexia, o galo dava-lhe bicadas nos olhos. Mas, às vezes, quando o galo estava cansado e fechava os olhos, a tartaruga mexia-se um pouco e isso provocava logo um grande tremor de terra. Ainda agora, quando a terra treme, o povo lança logo arroz para o chão e assim o galo acorda para comer e mantêm-se portanto de guarda.

Foi assim que o céu e a terra ficaram firmes e nesse tempo, nuvens muito bonitas andavam pelo céu e duas estrelas brilhavam com um brilho resplandecente. Na terra, cá em baixo, o povo fazia a sua vida normal, todos os dias. As aves voavam pelos céus, as abelhas chupavam o néctar das muitas flores que havia por todo o lado, os veados brincavam no alto das colinas e os peixes divertiam-se nos rios e nos lagos.

Gumiya e os seus filhos estavam contentes, ao verem aquele mundo, tão bonito e tão grande.

Mas, a desgraça aconteceu! Os nove irmãos-sol e as nove irmãs-Lua, que estavam de mal com Gumiya, começaram a ter inveja do sucesso dele e puseram-se a tentar destruir o maravilhoso mundo que ele criara. Juntando as suas forças, lançaram raios de calor sobre a terra, num esforço para queimar tudo.

As lindas nuvens desvaneceram-se e as estrelas brilhantes perderam o brilho. A terra secou e abriu fendas, as colheitas destruíram-se por falta de riqueza da terra, as flores, as ervas e as árvores murcharam e até as pedras se derreteram com o calor. O calor dos vários sois foi tão forte que queimou a cabeça dos caranguejos, as patas das cobras, os rabos das rãs, e as línguas dos peixes e é por isso que hoje os caranguejos não têm cabeça, as cobras não têm patas, as rãs não têm rabo e os peixes não têm língua.

O calor era tanto que Gumiya, para poder sair de casa, pôs cera na sua sombrinha de bambu, para assim se proteger. Mas o sol fez derreter a cera e esta caiu-lhe nos olhos e ele ficou, pois, com eles ardendo. Furioso, jurou:

- Eu não me chamo Gumiya, o criador do céu e da terra, se não for capaz de vos destruir, ó luas e sois!

Foi até à floresta, cortou uma árvore e fez um arco. Depois procurou, até encontrar um vime muito forte para fazer a corda para o arco e um bambu que fosse suficientemente duro para fazer as flechas. Mergulhou depois as pontas das flechas na água do Lago do Dragão, que era uma água venenosa e quando já tinha arco e flechas prontos, Gumiya, passando por lugares onde as pedras eram tão quentes como carvões em brasa e por rios cujas águas pareciam estar fervendo, com o corpo todo molhado de suor, de tal forma que até parecia que andava na chuva, subiu até o ponto mais alto da montanha.

Os nove irmãos-sol e as nove irmãs-lua sentiram-se orgulhosos e lançavam para a terra faíscas que queimavam tudo. Indignado e furioso, Gumiya olhou para eles, lá do alto da montanha. Ignorando o cansaço e o suor que corria por ele abaixo, pôs uma flecha no arco, retesou-o bem e apontou para um dos sois. Ouviu-se, então, um barulho enorme como se fosse um trovão, que abanou toda a terra. O sol, cuspindo fogo, caiu cá em baixo no sopé da montanha. O s oito sóis e as nove luas ficaram então ainda mais raivosos do que já estavam e, resolvidos a queimar por completo toda a terra, juntaram-se para atacar Gumiya, com intenção de fazer dele a primeira vítima. Mas arremessando flechas atrás de flechas, ele ia destruindo, um a um, os vários sóis e luas. Do céu jorrou, então, sangue dos sóis e luas feridos, e a partir daí a terra começou a esfriar. As searas, as ervas e as árvores voltaram à vida e as flores voltaram a aparecer. O sangue dos sóis e das luas caiu na terra, nas folhas das árvores, nas flores e nos pés dos faisões brancos e é por isso que tudo isto ficou vermelho.

No céu ficou apenas um sol e uma lua, que quando viram os seus irmãos e irmãs serem mortos, ficaram com muito medo e tentaram fugir.

Gumiya estava já muito cansado e sem força nos braços, mas a sua fúria ainda não tinha esfriado. A custo, pôs a décima sétima flecha no arco e atirou-a contra a última das luas. Como ele já estava fraco e como a lua estava fugindo, não conseguiu acertar nela. Mas apesar de ter falhado, a flecha passou tão perto dela que, com o susto, ela perdeu todo o calor que tinha. Esfriou tanto que ficou branca como a neve e nunca mais voltou a aquecer. E assim, um sol e uma lua escaparam às flechas de Gumiya, mas ficaram com tanto medo que fugiram para bem longe e nunca mais se atreveram a aparecer por perto.

Sem sol nem lua, a terra esfriou muito e ficou às escuras. Deixou de haver noite e dia, os rios deixaram de correr para a foz e as folhas deixaram de oscilar ao sabor do vento. Os homens para lavrar a terra, tinham de pôr lanternas nos chifres dos bois e tinham de usar bambus de ouro quando andavam na rua, para não caírem. Como é que seria possível sobreviver com um tal frio e escuridão.

Gumiya decidiu, então, ir procurar o sol e a lua e pedir-lhes que regressassem e que, de novo, voltassem a aquecer e a iluminar a terra. E por isso, mandou uma andorinha ir ver onde é que eles se tinham escondido.

Passados alguns dias, a andorinha voltou e disse para Gumiya:

- O sol e a lua estão escondidos numa caverna que fica na extremidade leste do céu.

Então Gumiya convocou uma reunião com todos os animais para discutir este assunto, ou seja, para discutir com eles se estavam ou não de acordo em convidar o sol e a lua a regressar. Todos concordaram com esta proposta e dispuseram-se a ir até ao leste, apesar de todas as possíveis dificuldades por que tivessem de passar, para lhes irem fazer tal convite.

Com muito entusiamo, os animais puseram-se em marcha para ir ter com o sol e a lua e convidá-los a voltar. À frente do grupo iam as andorinhas, que eram seguidas logo pelos pirilampos, que iluminavam o caminho. O galo, pela sua voz sonora, comandava todos os animais que iam voando. O javali, que era o mais forte e corajoso dos animais, dirigia todos os que iam caminhando. Gumiya não foi com eles, já que o sol e a lua tinham medo dele.

Enquanto estiveram escondidos na caverna, o sol e a lua casaram-se, mas andavam muito preocupados, pois sabiam que se passassem o tempo todo, dia e noite, ali escondidos na caverna, morreriam à fome e com falta de ar puro. Eles bem que queriam regressar à sua bonita terra, mas tinham medo que Gumiya lhes atirasse alguma flecha e os matasse. E enquanto assim pensavam, abraçavam-se um ao outro e choravam. Precisamente nessa altura, quando julgavam que não havia futuro para as suas vidas, ouviram um grande barulho, que vinha lá de fora da caverna onde eles estavam. Ficaram ainda mais assustados e fugiram para um canto da gruta e nem se atreviam a respirar, com medo de que os descobrissem.

Quando todos os animais, que os iam convidar a regressar à terra, chegaram à entrada da caverna, começaram a chamar por eles para que viessem cá fora. Mas, lá de dentro, ninguém respondia. O galo pediu a todos silêncio, ele agitou as suas bonitas penas, esticou o pescoço e com o seu lindo cacarejar, disse:

Ó brilhante sol, por favor vem cá.
Ó lua da noite, depressa sai lá.
Depressa! Sem a vossa luz e calor,
A vida para nós, é só dor.

A voz do galo parecia tão sincera e era tão bonita, tão meiga e suave que a lua e o sol, pondo de lado o medo, responderam:

Sem comida, sem ar, aqui queremos morrer;
A vingança de Gumiya não queremos sofrer!
E mais, se fora estivermos;
De comer também não teremos.

Ao ouvir isto, os animais cantaram em coro:

Gumiya pede-vos que regresseis,
Ele não vos matará;
Sua filha Shafeima, sempre vos dará,
A comida, à hora que quereis.

O sol e a lua não podiam acreditar assim tão facilmente que Gumiya lhes pudesse já ter perdoado pelo que acontecera e por isso tinham medo de sair da gruta. Os animais tentaram mais uma vez convencê-los a sair, mas eles não se atreveram a isso. Por fim o galo propôs-lhes o seguinte:

- Vamos combinar o seguinte: a partir de agora, vocês saem, só quando eu vos chamar. Se eu não o fizer, então vocês não saem.

E para que eles pudessem confiar nas suas palavras, o galo partiu um pau ao meio, como é costume fazer quando se faz um acordo entre duas partes, lançou metade para dentro da caverna e ele ficou com a outra metade, que pôs na cabeça. É por isso que, a partir desta data é o galo quem passou a ter uma crista e é também por isso que é ele quem sempre se responsabiliza em acordar o sol, pela madrugada e se alguma vez ele se esquecesse de o fazer, então o dono costuma matá-lo.

Shafeima, todos os dias, tinha de levar comida ao sol e á lua. De manhã ela assumia a forma de uma encantadora moça; ao meio-dia, a de uma jovem cheia de vida e saúde; e, á noite, a de uma velha de cabelo grisalho. Ao sol, ela dava ouro derretido e à lua, dava-lhe prata também derretida.

De acordo com o desejo de Gumiya, pediram todos ao sol que saísse durante o dia e à lua para que saísse durante a noite. Ficaria ainda combinado que eles se poderiam encontrar na caverna no primeiro e no último dia de cada mês. Ficou decidido que o sol viria para a rua durante o dia, já que ele era tímido e tinha medo do escuro. Além disso, como ele era também muito envergonhado, a lua deu-lhe algumas agulhas e disse-lhe que se alguma vez alguém se pusesse a olhar para ele, então, ele poderia apontar para os olhos dessa pessoa uma das agulhas, obrigando-a assim a fechar os olhos.

Por fim, tudo ficou combinado e o sol e a lua iam para sair. Mas a entrada da gruta estava fechada com uma grande pedra. Os todos animais, tentaram removê-la dali, mas não conseguiram. Então o javali, abanando as suas grandes orelhas, disse:

- Saíam daí! Deixem-me tentar agora a mim.

Com um safanão, a pedra deslocou-se para um dos lados.

O sol saiu primeiro e logo a seguir saiu a lua e assim começou a distinguir-se o dia da noite. Todos, na terra, podiam agora gozar da luz e do calor. Quando o sol brilhou no alto da montanha, todos os animais exultaram de alegria. Quando a sua luz penetrou nas florestas, todas as aves começaram a cantar. Ao refletir-se nas águas, todos os peixes nadaram e saltaram com alegria. Os velhos puseram-se a arranjar os arados, as velhas puseram-se a fiar, os rapazes foram para os campos, trabalhar; as moças foram para as montanhas apanhar lenha e os mais novos levaram o gado para a pastagem. E a partir de agora, quando os raios da lua iluminavam a noite com a sua luz prateada, os velhos contavam as suas histórias e quando os seus raios iluminavam os campos, as crianças brincavam alegremente, enquanto os jovens tocavam flauta e alaúde.

Todos estavam alegres e contentes. E depois disto, o mundo tornou-se ainda mais belo do que já era.


do livro: "O Tocador da Flauta Celestial e outros contos" 
Contos Populares Chineses - selecção de Zhao Yanyi 
Landy Editora, 2000

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Como foi 2014...





2014 foi um ano diferente em muitos aspectos.

Muita coisa aconteceu, umas boas outras menos boas, mas a vida é mesmo assim e há que aprender com as mensagens que ela teima em nos transmitir.

Fazer um balanço é sempre complicado para mim, sobretudo quando não cumpri com os propósitos que tracei para este espaço. Mas agora interessa olhar para a frente e por isso aqui vai...

Quanto a leituras, não foram muitas, mas descobri autores fantásticos e livros que apreciei bastante (excelentes recomendações dos amigos).

Fazendo uma retrospectiva, comecei o ano com um livro bastante invulgar, mas que recomendei e torno a recomendar, pois é fascinante, falo de "A caverna das ideias" de José Carlos Somoza.

Descobri autores novos, para além do já citado anteriormente Christopher Priest, Patricia Anthony, Keith Roberts, Frank Herbet e Brian Aldiss.

Há autores que são sempre agradáveis de ler os seus livros, e todos os anos tento ler mais um, entre eles, neste ano, foram: Haruki Murakami com o seu "1Q84",  Arturo Perez-Reverte  com a  "A Tábua de Flandres" ,  e Neil Gaiman com "Fragile Things" 

Também continuei a apostar em ler alguns autores nacionais que têm divulgado os seus contos/ obras pela internet, como foi o caso de Carlos Silva, Carina Portugal, Pedro Cipriano e Manuel Alves.

Foi um ano que participei como leitora beta em duas publicações, agradeço aos autores Pedro Cipriano com "O Caderno vermelho" e  ao Manuel Alves com  " Wulfric" a confiança, foi muito bom.

Os contos não podiam deixar de estar presentes. 

Sendo o conto meu género literário favorito, apostei em autores que já conhecia, mas também em outros que me eram totalmente desconhecidos como foi o caso de Alice Munro (prémio nobel da literatura de 2013). Li "Os sete mensageiros"de Dino Buzzati, reli o "Não há como escapar" e os "Contos do Mundo" de Tim Bowley, contos de Haruki Murakami e Nikolai Gogol, e várias colectâneas, das quais destaco "Contos Fantásticos do século XIX" do Italo Calvino.

Este ano foi muito importante para mim, pois iniciei a minha actividade como contadora de histórias, um sonho antigo que ganhou forma no Natal de 2013 e que continuou e foi criando as suas raízes durante este ano. Por isso, também foi um ano de muita pesquisa e muita leitura de contos quer para um publico infantil, quer para o publico adulto.

Também destaco aqui, o convite feito pelo amigo Fiacha para colaborar no blog dele http://leiturasdofiachaocorvonegro.blogspot.pt/  que aceitei de bom grado e no qual tenho comentado quer alguns livros que vou lendo (comentários esses que são publicados em simultâneo nos dois blogues) quer temas de reflexão, nomeadamente "O conto fantástico do século XIX e início do século XX" 

Tenho um conjunto de comentários que irei ainda publicar, relativos a 2014, peço a vossa compreensão para estes atrasos.

Falta escolher o melhor do ano, questionam vocês.... pois é complicado escolher ... mas arrisco-me a escolher Dino Buzzati como o melhor de 2014, pelos vários contos, pela sua escrita, porque simplesmente me cativou...


Objectivos para 2015 

é melhor não os fazer .... pelo menos muito programados.

É claro que tenho um conjunto de livros que programo ler, nomeadamente terminar a saga de "Helliconia" do Brian Aldiss, alguns clássicos como "A obra ao negro” de Marguerite Yourcenar. Quero ler mais de Ursula K. Le Guin.   Muitos, muitos  contos ...

Irei começar o ano com autores portugueses: Nuno Ferreira com o seu livro "A Espada que Sangra" 1º volume das "Histórias Vermelhas de Zallar"em formato papel e "A Cativa" de Manuel Alves em formato digital.

Quero também criar um espaço, aqui no blog, para contos lendas e outros ... já falei anteriormente nesta questão, mas o que é certo é que não dei continuidade, mas é mesmo um dos objectivos de 2015.

e mais?

depois vocês vão vendo e acompanhando por aqui...

Muito obrigada a todos os que acompanham este espaço e os votos de um 2015 calminho, suave e muito feliz