sábado, 18 de maio de 2013

A Invenção de um Conto de Fadas - Manuel Alves




Sinopse:

Seria bom que todas as histórias entre duas pessoas que se gostam terminassem em verdadeiros contos de fadas. A vida é outra coisa. 

Se querem uma história em linha recta, não leiam este romance. No ínicio, é uma chama que arde lenta. No meio, fala de amor como apenas o amor sabe falar de si. No fim, umas coisas acabam e outras começam. É um fim um bocado mentiroso.






A Invenção de um conto de fadas é um livro que nos presenteia com uma realidade diária, mas que surge de uma forma simples e extraordinariamente agradável. Fala-nos de afectos, de experiências de vida que nos vão conquistando ao longo das páginas. 

Página a página, vamos conhecendo as personagens, as suas vidas e criando um empatia com os seus erros, angustias, medos, percas e tantas outras emoções. Casos iguais a tantos que se cruzam connosco, mas que aqui se encontram descritos de uma forma carinhosa. 

Cinco “casais”, cinco gerações diferentes, cinco relacionamentos onde a palavra afecto (como o próprio autor Manuel Alves afirma) é a palavra-chave. 

A infância, repleta da magia própria desta idade, descobre um sentimento que acompanha o ser humano até ao fim da sua vida, vive as suas primeiras descobertas e a forma como agradar a quem lhe agrada. 

A adolescência divide-se entre o afecto e aquilo que o mundo lhe apresenta. Há um vida inteira lá fora por descobrir, como se pode ficar agarrado a algo que esteve ali ao nosso lado diariamente? 

O jovem adulto divide-se entre a "prisão" de um afecto, a dúvida,  que poderá condicionar (pensa ele) o seu desenvolvimento e projecção no mundo, a carreira profissional, os outros, o mundo inteiro ainda por viver. 

O casal adulto que preso na sua rotina, não percebe o afastamento que começa a surgir. Surge a dúvida, o questionar do sentido de toda uma vida que se viveu em função de algo ou de alguém e essencialmente surge a falta de diálogo que provoca um desabar de todo um conjunto de situações. A figura materna, que quando os filhos crescem, vê-se perante a sensação de uma vida que parece não ter sentido, perante uma vida que nunca foi vivida no seu verdadeiro sentido da palavra. 

Por fim o Sr. Agostinho, o avô que adoptamos logo no início do livro. O chegar de um fim, a solidão face a uma vida riquíssima a dois, mas que tenta ultrapassar numa doação total aos outros ouvindo-os, ajudando-os através do seu chá divinal.

A escrita simples e cativante, pontuada de um humor característico leva-nos a percorrer as páginas com um sorriso nos lábios e por vezes uma lágrima a espreitar no canto do olho. 

Um livro muito agradável que recomendo a qualquer leitor. 

Apenas uma crítica mais mordaz (desculpem a expressão) e muito pessoal. Não me considero uma feminista, pois o Homem e a Mulher, na minha opinião, não são de forma alguma iguais, devem sim ter direitos iguais, assim como qualquer ser humano independentemente do seu sexo ou cor da pele. A figura feminina nesta história é de certa forma “a traidora do afecto”, é nela que surgem as grandes dúvidas, as grandes hesitações e os erros, a dificuldade na expressão do sentimento esbarra com a dificuldade da mulher em compreende-lo. Não me parece que, mesmo sendo nós uns “seres” muito complicados, seja sempre assim na vida real, também não o deveria ser num Conto de Fadas mesmo que inventado.

35 comentários:

  1. Olá A Caminhante,

    Esta foi certamente uma leitura muito agradável. Tive a felicidade de ter a oportunidade de conhecer este livro e muito me orgulhou do trabalho de quem o criou. O Manuel consegue fazer de uma forma simples o que por vezes achamos impossível, traduzir em palavras um turbilhão de emoções que vivem dentro de cada um de nós.

    Quanto à história, surpreendeu-me, em muitas fases da sua leitura fui incapaz de esconder um espanto, uma curiosidade, uma tristeza e muitas alegrias.

    Gostei muito da história e a A Caminhante consegue transmitir nesta opinião esta nostalgia que se sente, porque, quer queiramos, quer não, todas aquelas palavras são sentimentos que vivemos e por isso, tornam-se segredos dentro de nós, que somos incapazes de negar a sua existência.

    Todos os casais contam a sua atual história, o seu desencontro, o desafio da vida a dois, a aprendizagem dessa vivência e a felicidade que é passar por ela.

    Consigo compreender essa crítica, no meu ver, compreendo porque Manuel é homem, não vai alcançar a magnitude que é ser mulher..:P é verdade...é muito difícil compreender, mas não somos "monstras"..lol pelo contrário, somos completas...:D mas neste sentido, a única crítica que sou capaz de fazer é que a Ângela não representou muito bem o que uma mulher faria na situação que estava a viver, as coisas não funcionariam bem assim, ou faltaria ali uma parte da história que não se desejaria contar.

    No entanto, e no geral, foi muito bom. O conto de fadas está naquela árvore e na intensidade e responsabilidade dos desejos que se pede, na luta e na coragem de viver o dia-a-dia no seu desafio constante que é mesmo viver...

    ^_^

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    1. Olá Carla
      não quero suscitar grandes questões quanto ao papel das mulheres :) , tu podes fazer uma critica directa à Angela, eu farei a a ela e à Sra. Rosário, e não é sobre a parte que possas pensar (isso foi um erro e todos cometemos erros quando estamos de cabeça quente) mas sim à parte em que ela descobre que a vida dela é insignificante e que de facto não a vive com a intensidade que ela merece ser vivida, Passou uma vida a pensar nos outros e não nela própria. O que é certo é que no final, nada muda esta posição, pelo menos aparentemente. Gostava de ter visto ali uma Rosário mais dinâmica e pronta a ter outro rumo para além da casa e das plantas.
      Mas foi de facto uma leitura muito positiva
      bjs

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    2. Olá, Carla.
      "O conto de fadas está naquela árvore e na intensidade e responsabilidade dos desejos que se pede, na luta e na coragem de viver o dia-a-dia no seu desafio constante que é mesmo viver..."
      Isso. ;)

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  2. Agrada-me ver que gostas-te do livro e concordo com tudo o que dizes.
    É realmente muito bom e sim em muitos momentos estamos com a lágrima ao canto do olho.

    Quanto à questão da tua "crítica mais mordaz" só posso dizer que somos homens e isso já diz tudo :D

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    1. Apesar de serem homens, um escritor deve tentar colocar-se no papel de ambos os lados :D
      Ainda quero ler um livro do Manuel em que a principal personagem (ou uma delas) seja feminina e que seja uma pessoa sem complicações, como muitas de nós somos :D

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    2. Marco, tu defende o género. :D
      Brincadeiras à parte, a história é, de certa forma uma perspectiva masculina dos afectos (na generalidade dos acontecimentos narrados). Assim, é natural que esse aspecto transpareça durante o livro. Aliás, não há intenção de ocultar esse aspecto ou qualquer outro, uma vez que é uma história que pretende simplificar algumas coisas que as pessoas costumam complicar sem necessidade. Se a história consegue transmitir a simplicidade dessas coisas, isso é algo para os leitores decidirem. ;)

      --

      A Caminhante, no meu novo romance as personagens centrais serão (são, que já está concluído) precisamente mulheres (só porque tu pediste :D ). E a personagem principal é uma mulher, como se costuma dizer, "pão pão queijo queijo". ;)

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    3. Não é fácil saber como se comporta o outro género e compreendo a dificuldade, igualmente difícil é passar esse conhecimento exato para uma história, com falas, emoções, gestos....Mas o Manuel, nas outras personagens esteve muito bem nesse aspecto, tanto o homem como a mulher gostam, precisam e dão afecto, e é sobre o tema afecto que gira a vida das personagens. Assim sendo, mesmo que alguma coisa possa fugir um pouco à realidade, e esta realidade é relativa evidentemente, o afecto esteve sempre presente na história e as personagens moveram-se apenas à sua força e vontade... ^_^

      No caso da Ângela, é uma personagem que fica sempre suspensa (a meu ver), não entendemos exatamente o que ela quer...confesso que a dada altura apeteceu-me abaná-la..:P mas ali também existe afecto, não um afecto presente, não aquele que Manuel lhe podia dar, mas sim um afecto utópico, porque é um afecto que não existe na realidade e nem sabemos bem de onde ela o procura, talvez nem ela saiba concretamente o que lhe faria mesmo feliz. A questão é que, para ela, não era uma questão de afecto, era uma questão de escolha, ainda que existisse afecto por Manuel, e existia, senão ela não teria permitido que ele estivesse presente na sua vida, havia ali uma questão maior, uma escolha entre 2 amores e aceitação dessa escolha a tomar, qualquer uma difícil de levar avante. Será que viver uma escolha, ainda que, por preferência, traga maior dor pela perda, do que, por aquilo se adquire com essa escolha? Que erro eu dizer isto, mas um amor que é mais do que amor, que é amigo, companheiro e desafiador por tanto conhecer, não vence a um amor escaldante, um amor clandestino e curioso?...por isto...esperei mesmo que Ângela aceitasse Manuel de volta. Peço desculpa o testamento...mas os finais felizes são sempre tão lindos...mas como diz, e muito bem, a São "Seria bom que todas as histórias entre duas pessoas que se gostam terminassem em verdadeiros contos de fadas. A vida é outra coisa". A vida é mesmo a consequência das nossas escolhas com uma pitada de desafio do destino que não aceita fraquezas.

      Queremos mais das tuas histórias sim :D

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    4. Pois é Carla, a vida é mesmo outra coisa :) Mas o interesse dela é mesmo nós conseguirmos vivê-la, dar-lhe a volta quando necessário e fazê-lo da melhor forma possível.
      Voltando à Ângela, (que já deve ter as orelhas a ferver à nossa conta :P) eu acho que ela gosta mesmo do Manuel, só não o quer admitir sabe-se lá porquê :D , mas no final do livro, meio aberto, eu acho que ficam juntos ^_^

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    5. Sim também acho isso, aliás, eu também acredito que houve um recomeço...:D

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    6. Carla, se a dada altura te apeteceu abanar a Ângela (para lhe meter algum juízo na cabeça, suponho :D ), então, consegui transmitir a indecisão da personagem tal como pretendia. ;)
      E, mesmo sem eu o dizer directamente, interpretaste muito bem o grande drama da Ângela nas tuas próprias palavras: "(...) um afecto utópico, porque é um afecto que não existe na realidade e nem sabemos bem de onde ela o procura, talvez nem ela saiba concretamente o que lhe faria mesmo feliz." Acontece que a vida é o que a realidade deixa e não há sempre lugar para finais felizes (mesmo, mesmo felizes). No fundo, os únicos que tiveram um final (mesmo, mesmo) feliz (que também não é um final mas sim um começo) foram o Pedro e a Aninhas. Mas as crianças merecem tudo de bom logo no início das suas vidas, quanto mais não seja para aprenderem a acreditar que as coisas boas são possíveis. :)

      As pessoas só param de viver quando chegam ao fim das suas vidas; a Ângela e o Manuel continuaram a viver. ;)
      Como viveram a partir do fim do livro (que não é um fim), isso já é outra história. :D

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    7. Tu és capaz, só com um comentário, deixar água na boca :P

      Deixas-nos com sede das tuas palavras ^_^ muito bem...se um dia continuares a história deles, talvez eu faça as pazes com esta personagem..eh eh :D

      A felicidade é de facto relativa, não importa ter o suficiente para se ser feliz, é preciso sentir-se satisfeito com o que se tem e ainda assim saber viver com isso. Enfim, acho que somos sempre ingratos e insatisfeitos...

      Obrigado Manuel :)

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    8. Muitas vezes não vemos, ou não queremos ver, pequenas coisas ou pequenos gestos que nos podem trazer a felicidade ...
      Eu já não sou criança e ainda acredito que as coisas boas são possíveis :P

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    9. Eu concordo..e o que disse em cima remeto àquelas pessoas que essa felicidade simples não chega. Eu acho que, apesar não ter tudo o que quero, ainda assim, sou feliz porque tenho o que tenho. Há uma grande diferença entre o que se quer e o que se pode ter..:)

      Mas é aqui que a vida é um conto de fadas, a vida leva-nos a descobrir o que precisamos para sermos felizes e perceber que o queremos, nem sempre é o mais certo para alcançar a felicidade.

      Desejar e viver são dois conceitos tão distantes que apenas se encontram por qualquer distracção do destino, e aí, a vida surpreende-nos. Pode acontecer.

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    10. Carla, as minhas palavras têm mensagens subliminares que viciam as pessoas. :D
      A nossa felicidade é, em certa medida, uma extensão daquilo que queremos em comparação com aquilo que temos. Se ambos os pratos estiverem equilibrados, ou mesmo até apenas aproximados, a felicidade é possível. ;)

      --

      A Caminhante, porque na vida também há lugar para clichés... nunca deixes de ser criança. Eu vou tentar. :D

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    11. Tens toda a razão, nunca devemos deixar de ser crianças :) nem sempre é fácil, mas vale o esforço

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    12. Ois pessoal,

      Eu já comento o excelente post que a Caminhante nos proporcionou mas queria discordar aqui apenas de um coisa, tambem o João e a Isabel tiveram um final feliz, não foi só o Pedro e a Aninhas :D

      O corvo foge :D

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    13. Fiacha, quem vier ler estes comentários antes ler o livro vai encontrar alguns spoilers (ó vida injusta :D ).

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  3. Olá, A Caminhante.

    Obrigado, pela crítica e divulgação.
    Ainda bem que gostaste do livro e ainda bem que decidiste reservar um pouquinho do teu tempo para o partilhar. ;)

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    1. Não precisas de agradecer, apenas partilho um pouquinho do muito que tu partilhaste ao escrever o livro.
      Divulgo porque acho que deve ser divulgado o teu bom trabalho.
      Vou gostar de ler esse teu novo livro :D :D ( e obrigado por seres tão solicito a atender o meu pedido, eh eh :D )
      Tudo de bom para ti e para os teus livros.
      Irei pegar num outro deles (ainda não sei qual) recomendas algum?

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    2. As minhas histórias são todas diferentes (penso eu. :D ), e abrangem diferentes géneros literários, por isso é complicado estar a fazer sugestões de livros mas, recomendar, recomendo todos. :D
      O jeito é leres as sinopses e decidires por ti mesma. ;)

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    3. Ok, irei ver então.
      No entanto não será para já, pois tenho de terminar os outros que ando a ler e tenho o ultimo do Haruki Murakami à espera :)
      Quem sabe eu serei escolhida para leitora beta :D (se não for também não vou complicar, eh eh ) :)

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    4. Se realmente decidir pedinchar betas, há sempre a possibilidade de seres escolhida. Se escolher alguém, serão no máximo 4. Só não posso é dizer-te quais as probabilidades. :)

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    5. Está à vontade Manuel, se decidires pedinchar betas, escolhe aquelas pessoas que possam te ajudar e dar um bom contributo, pois certamente será isso que é fundamental nesta fase da tua obra.
      Apenas me estava a meter contigo :)

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    6. És uma metediça, tu. :D
      Logo vejo isso de betas.

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    7. Só mesmo eu .... preocupada em ser beta !! Aqui na zona são um tipo de pessoas com as quais não me identifico minimamente, eh eh eh :D

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  4. Olá Caminhante e restantes amigos :D

    Bem antes demais parabéns pelo teu comentário ao livro Caminhante, está muito bem feito (ainda hoje fiz o meu ) consegues transmitir de uma forma clara e direta (limpinha por tanto :D) todas as qualidades do livro, adorei :)

    Penso já terem dito praticamente tudo sobre o livro e sobre o Manuel, um talento que merece sem duvida ser divulgado e que como até aqui é provado é uma simpatia de pessoa e mais parece as personagens do livro, tudo comentado com um sorriso e na brincadeira :D

    Já agora, penso que o Marco está igualmente de parabéns pelo esforço e dedicação em divulgar o trabalho do Manuel, que como já deu para perceber tem imenso potencial e é um escritor luso :)

    Quanto ás mulheres :D....hum a Srª Teresa também inicialmente foi um pouco complicada, muito pela sua formação e educação, mas o Srº Agostinho com a sua sensatez lá a fez ver a vida de uma outra forma e dar mais valor ao seu menino.

    Bem este livro foi um prazer e um alerta, nada como aproveitarmos ao máximo a vida e sem possível encara-la com um sorriso, nada de complicar as coisas, algo que por vezes nos acontece e claro a vida são dois dias toca a ser feliz, só depende de nós :D

    Abraços e beijinhos :D

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  5. Olá Fiacha

    Obrigado pelas tuas palavras :)
    Deixa só corrigir aí uma coisa que escreveste "A vida são dois dias e o Carnaval são três" :P e há cada Carnaval!!!
    eh eh eh :D sobretudo em Ragosa.
    Fora de brincadeiras, tens toda a razão em dizer que este livro foi um prazer e um alerta, pois a vida é bem simples e nós é que a complicamos e criamos situações que só por si podem estragar todo um relacionamento, pondo em risco afectos e sentimentos.
    Bjs

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  6. Ois Caminhante,

    Já estive em muitos carnavais, por norma nem gosto, mas como esse realizado em Ragosa até já lá estive duas vezes e se vires bem pagaste 5 €, um verdadeiro achado :D...Carnaval verdadeiramente marcante tal como todo o livro, sem a menor duvida.

    É dos meus livros preferidos e espero que estejas a gostar :D

    Ora nem mais ;)

    Bjs e até sábado se tudo correr bem (estou a ficar constipado, bem me avisaste do sol :D, coisas simples que não ligamos e depois ficamos tramados, mas vai passar :) )

    Bjs

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  7. Olá,

    Adorei o sinopse do livro, alguém por favor me diga como faço para comprar ou ter este livro que me encantou.
    Deixo o meu e-mail andrewribeiros@gmail.com, para que voces possam me ajudar

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    1. Olá André
      Obrigada pela tua visita.
      Podes encontrar o livro. bem como todos os restantes contos/livros deste autor,em

      https://www.smashwords.com/profile/view/manuelalves

      Se tiveres dúvidas podes sempre contactar o próprio no seu blog que é o seguinte:

      http://juroqueminto.blogspot.pt/

      Sempre que quiseres podes visitar, ler e comentar. A partilha de livros e ideias é sempre boa.

      Até breve

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    2. Olá, André.
      Tens os links dos distribuidores dos meus livros nesta lista.
      Adicionalmente, encontras lá links para críticas sobre os livros. :)

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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